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Paulo Verlings estreia ‘Baseado Em Uma Historia Real’ no CCBB Rio

O cotidiano está repleto de pessoas com quem convivemos diariamente, com maior ou menor proximidade, na vida familiar, no trabalho, na mesa de um bar ou em qualquer outra ocasião rotineira. A verdade é que, na maioria das vezes, pouco ou nada sabemos sobre a intimidade de quem nos cerca. Aqueles personagens que assombram nosso imaginário em filmes e séries, e a quem julgamos sempre tão longe de nós, na realidade podem estar mais perto do que supomos.  

A peça “Baseado em uma história real” se debruça sobre esta possível (e assustadora) proximidade e busca entender como estas pessoas se fazem invisíveis em nossos mais variados meios de convívio.

A ideia de se debruçar sobre um tema tão complexo como a psique humana é um desafio gigantesco. Falar sobre o “transtorno de personalidade antissocial” é se lançar em um universo amplamente provocador. É como usar uma lente de aumento em nossa sociedade e começar a perceber o nosso entorno, e que no nosso dia a dia não estamos distantes dessas mentes. Pelo contrário, convivemos constantemente com elas.”, afirma o autor e ator Paulo Verlings, que construiu a dramaturgia a partir de uma seleção de histórias reais.

SINOPSE
Numa jornada que vai da infância até a vida adulta, somos apresentados a Agenor, um legista de meia-idade cujos segredos mais sombrios são ocultos por trás de uma fachada impecável. Ele recebe em seu local de trabalho, o necrotério, uma famosa cantora pop em busca de uma locação nada óbvia para seu novo clipe. A presença da estrela desperta desejos e sensações até então desconhecidos por Agenor, e o encontro toma um rumo inesperado.

A MONTAGEM
O desafio está em como colocar no palco um tema tão difícil. Ter uma visão teatral sobre a maneira de ser desses indivíduos e o impacto que isso tem na sociedade, buscando aumentar a conscientização sobre essas condições. Além da relação entre a criminalidade e os transtornos mentais, através de fatos reais e analisando o papel da justiça na abordagem desses casos. É ficção, mas a realidade pode estar na porta ao lado.”, reflete a diretora, Carolina Pismel.

A peça se inicia com a voz em off de Marco Nanini, como Agenor mais velho, aos 70 anos. O cenário de Mina Quental é branco e frio, com uma maca de metal e uma composição/instalação de lâmpadas tubulares brancas. A luz de Paulo Cesar Medeiros, em diálogo com o cenário, mantém a atmosfera de frieza. O figurino de Karen Brusttolin veste o ator com um jaleco não realista. A direção de movimento é de Toni Rodrigues e Monique Ottati, e a trilha sonora de João Vinicius Barbosa. Há ainda a participação em off da psiquiatra Vivianne Luz, intervindo com uma visão técnica e científica da patologia antissocial. A produção é da Ártemis Produções Artísticas.

🎭Teatro III do CCBB RJ
📍Rua Primeiro de Março, 66 / Centro, RJ
🗓️De dia 21 de abril a 19 de maio
🗓️5ª a sab às 19h30 e dom às 18h30
🎟️Ingressos: R$30 e R$15 (meia)
⏳Duração: 45min.
👤Classificação: 16 anos
📷 Dalton Valerio

FICHA TÉCNICA
Dramaturgia e Interpretação: Paulo Verlings
Direção: Carolina Pismel
Agenor 70 anos em Off: Marco Nanini 
Psiquiatra em Off: Vivianne Luz
Iluminação: Paulo César Medeiros
Cenografia: Mina Quental
Figurino: Karen Brusttolin
Direção de Movimento: Toni Rodrigues e Monique Ottati
Trilha Sonora: João Vinicius Barbosa
Fotos de Divulgação: Dalton Valerio
Produtor Associado: Felipe A. Abreu
Direção de Produção: Ártemis
Produção: Ártemis Produções Artísticas
Idealização: Paulo Verlings
Realização: Teatro Independente e Centro Cultural Banco do Brasil
Assessoria de Imprensa: JSPontes Comunicação – João Pontes e Stella Stephany

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