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Infância de Nelson Mandela é retratada no musical ‘Menino Mandela’

O musical infantil MENINO MANDELA faz um passeio pela infância e vivências que fizeram do advogado, líder político, ex-presidente da África do Sul e vencedor do Prêmio Nobel da Paz Nelson Mandela (1918-2013) uma das pessoas mais importantes na história mundial. 

Com poesia e leveza, canções originais, bonecos e danças africanas, o espetáculo imagina um encontro entre o Mandela criança e sua neta Zoe para apresentar ao público o menino Rolihlahla (posteriormente rebatizado Nelson) numa das fases mais felizes de sua vida. Sua relação com mãe, pai, avó, tutor, a aldeia e a natureza foram determinantes na formação dos ideais do menino que anos mais tarde tornou-se símbolo maior da luta pela dissolução do apartheid na sua querida África do Sul. 

“Nelson Mandela sempre foi uma das pessoas mais inspiradoras e potentes que passou por essa nossa existência. Logo após a sua morte, vi uma explosão de publicações que retratavam a sua jornada, e me chamaram atenção as várias versões de livros infantojuvenis que retratavam sua infância em Qunu. O próprio Mandela declarou diversas vezes que em sua aldeia viveu os dias mais doces e felizes de sua existência. Me debrucei a ler esses livros e, claro, me encantei por sua autobiografia. Para mim, o Teatro Infantil tem papel fundamental na formação de crianças que se tornarão adultos mais conscientes de nossa diversidade e pluralidade social.”, explica o diretor Arlindo Lopes.


SINOPSE
Zoe, neta de Nelson Mandela, precisa fazer um trabalho de escola sobre seu avô e contar como foi sua infância na aldeia sul-africana Qunu. Conversando com o avô e revolvendo suas memórias, uma “fenda no espaço-tempo” transporta Zoe para 1926, onde ela encontra o menino Rolihlahla, que se desdobra para aproveitar ao máximo a vida entre brincadeiras, obrigações e o aprendizado com os anciões de sua tribo. Quando começa a frequentar a escola, recebe de sua professora um novo nome, Nelson. Às voltas com um mundo repleto de hábitos e saberes novos, o menino vai enfrentar a perda precoce do pai e a despedida da mãe, que precisa entregá-lo aos cuidados de seu tutor, o Rei Jongintaba. A partir daí, o pequeno Nelson terá que desbravar um mundo desconhecido e pautado pela desigualdade racial.


A MONTAGEM
Na concepção do diretor Arlindo Lopes, a menina Zoe, ao testemunhar a infância do avô e se encontrar com sua ancestralidade, dá início às suas “escrevivências”. Essa escrita de Zoe foi inspirada pelo termo/conceito cunhado pela escritora Conceição Evaristo, a ‘Escrevivência’ – a escrita que nasce do cotidiano, das lembranças, da experiência de vida da própria autora e do seu povo”.

O espetáculo conta com direção musical, arranjos e música original de Wladimir Pinheiro, coreografias e preparação corporal da especialista em danças africanas pela Ecole dês Sables (Senegal) Fernanda Dias e assistência de direção e preparação em Yoga de Vanessa Pascale. As canções do espetáculo, embaladas pela sonoridade musical da África do Sul, são executadas pela violoncelista Flávia Chagas, a percussionista Geiza Carvalho, o pianista Wladimir Pinheiro e o trompetista Abraão Kimberley, estes dois últimos também atores da montagem.

O artista visual Dante (criador, na novela “Renascer”, do ‘cramulhãozinho’ de José Inocêncio) criou, especialmente para o espetáculo, bonecos de tamanho natural para representar Nelson Mandela idosoa avó de Mandela e um rebanho de ovelhas, uma vez que Mandela foi também pastor na infância. 

Os figurinos de Tereza Nabuco, premiada por seu trabalho em ‘Ombela – A Origem das Chuvas’, serão todos em preto e branco, em contraponto ao cenário de Mauro Vicente Ferreira, que trará as raízes da árvore Baobá e os tons terrosos que remetem ao ambiente da aldeia. A iluminação de Ana Luzia Molinari de Simoni destaca o contraste com as pinturas do cenário em tinta Corion, que brilham no escuro, e também dá conta da técnica do Teatro de Sombras. O visagismo de Joana Seibel, o design de som de Lucas Campello e o design gráfico de Gilberto Filho completam a ficha criativa.

Teatro Futuros / Futuros Arte e Tecnologia
Rua Dois de Dezembro, 63, Flamengo / RJ 
De 16 de março a 14 de abril
sábados e domingos às 16h
Ingressos: R$40 e R$20 (meia)
Duração: 60 min
Classificação: Livre e recomendada para a partir de 03 anos
Fotos: Renato Mangolin

FICHA TÉCNICA
Texto – Ricardo Gomes e Mariana Jaspe
Direção Artística e Idealização – Arlindo Lopes
Direção Musical, Arranjos e Música Original – Wladimir Pinheiro
Coreografias e Preparação Corporal – Fernanda Dias
Assistência de Direção e Preparação em Yoga – Vanessa Pascale

Elenco / Personagem
Abraão Kimberley / Rolihlahla, Mandela Menino 
Sara Hana / Zoe, neta de Mandela 
Wladimir Pinheiro / Nkosi Gadia (pai de Mandela), Rei Jongintaba e Mandela adulto
Tati Christine / Noseki Fanny, mãe de Mandela
Vanessa Pascale / Professora Mdingane, Vó Tituba e Reitor

Musicistas – Flávia Chagas (violoncelista) e Geiza Carvalho (percussionista), Wladimir Pinheiro (piano) e Abraão Kimberley (trompete)
Figurino – Tereza Nabuco
Cenário – Mauro Vicente Ferreira
Iluminação – Ana Luzia Molinari de Simoni
Bonecos – Dante
Visagista – Joana Seibel
Design de Som – Lucas Campello
Design Gráfico – Gilberto Filho
Trancista – Bruna Santanna
Fotografias – Renato Mangolin
Assessoria de Imprensa: JSPontes Comunicação – João Pontes e Stella Stephany
Direção de Produção – Arlindo Lopes
Coordenação de Produção – Carol Piccoli
Produção Executiva – Carlotta Romanelli e Gilberto Filho
Realização – Pássaro Azul Produções Culturais 

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